segunda-feira, 20 de agosto de 2012

QUANDO AGIMOS COM LIBERDADE?



Agimos com liberdade total só quando somos autodeterminantes, quando agimos com toda a nossa alma, totalmente identificados com o nosso Eu, quando agimos com 100% daquilo que somos, sem nenhuma mescla daquilo que temos, fazemos ou dizemos. Geralmente, agimos com 10,20 ou 50% do nosso ego, e apenas com uma pequena porcentagem do nosso Eu – somos parcialmente alodeterminados e parcialmente autodeterminantes.
Geralmente, somos tanto mais livres quanto menos agimos pelas razões conscientes do ego, e tanto mais pelas razões conscientes do ego, e tanto mais pela razão inconsciente do Eu. Somos livres em nosso centro, somos escravos em nossas periferias; livres no sujeito, escravos pelos objetos.
A razão (Eu) tem razões de que o intelecto nada sabe – e então somos realmente livres. O ego personal é o alodeterminado, não totalmente, mas de prevalência.
O Eu individual é autodeterminante, por vezes sua totalidade.
Na verdadeira liberdade age a intuição direta do Eu central – e não agem as análises indiretas do ego periférico.
O Eu é plenissábio – o ego é semissábio e semi-ignorante.
O ego peca – o Eu redime do pecado.
O ego é lúcifer – o Eu é logos.
Realmente livre só é o ato do qual o Eu tem a exclusiva paternidade, ato emanado do Eu, só do Eu, todo do Eu.
A relação entre o Eu e o ato livre não é definível em termos de causalidade alodeterminista, mas só como creatividade auto-determinante.

HUBERTO ROHDEN
MARTIN CLARETO

FONTE: LIVRO ROTEIRO CÓSMICO

Caminhos de Paz
Regina
SENTIR, SER E CRER

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