Passamos a vida inteira
idealizando o amor ideal e o amor eterno. Buscamos inspirações nos jardins
floridos de verão e na beleza das tardes de inverno. Então despejamos na
literatura parte do sonho utópico de amor perfeito, colocamos no papel nossa
verdadeira insatisfação de almejar o perfeito enquanto vivemos com o imperfeito.
Então recorremos a
filmes, para nos projetar a uma realidade que não é a nossa e nem a de ninguém,
uma realidade perfeita mas pena que é inexistente. Onde tudo dar tão certo no
final, onde todas as peças do jogo se encaixam de uma forma perfeita. Do nome a
personalidade, ate a natureza contribui com a bela cena de perfeição demonstrada
seja nos filmes, nos livros ou no ímpeto de nosso desejo. Então ficamos
almejando o que não é real, pois a realidade é composta por fatores diferentes
que são apresentados nos livros ou nos filmes. Pois nos filmes o protagonista é
de uma beleza física imensurável e na realidade ate hoje vive um verdadeiro
impasse afinal de contas Jesus Cristo é negro ou loiro de olhos azuis? As
imagens nas igreja demonstram uma característica física, os filmes sobre a
história de Jesus também, mas a realidade Geográfica mostra uma aparência de um
homem comum, mas com um coração que a humanidade jamais conseguiu ver outro
igual.
As metas do
protagonista do filme é mudar a vida de outro protagonista e viver intensamente,
enquanto isso a meta de Cristo é mudar as nossas vidas, pessoas comuns, que não
são protagonistas. E essa mudança é simplesmente... Nos preparar para uma vida
eterna, afinal a Terra é tão passageira como as férias de verão. Nos filmes ou
na Literatura, o protagonista sempre morre de uma forma nada dolorosa, enquanto
na realidade a morte sempre é dolorosa e depois da tristeza ocorre uma passagem
para um relevante início, uma nova vida. Uma vida onde cada dia é um recomeço,
cada instante é diferente do outro, temos direito ao perdão, a nos transformar e
a mudar... Percebe a realidade? O amor que almejamos não ultrapassa os limites
da vida, eles acabam na ultima folha do livro ou no último segundo filme, mas o
verdadeiro amor, que é tão bem exemplificado por Jesus Cristo simplesmente
renasce, ressurge e ressuscita.
Com o exemplo de Cristo
aprendemos o que é amor de verdade, que o amor não é o que nossa imaginação
consegue criar, que o amor verdadeiro não tem limites, preconceitos, medos,
frescuras e nem é rígido. O verdadeiro amor é igualitário, é humilde, é fiel, é
compreensivo, é companheiro e é eterno. Porque o verdadeiro amor conhecemos
através das ações deixadas por Cristo, como exemplo. Afinal quem se atreve a
morrer pela humanidade? Quem se atreve em arriscar a própria vida para salvar
outras vidas? Quem quer dedicar anos e anos de sua vida, longe dos pais, de
riquezas em meio a escassez de recursos com o único objetivo de ensinar as
pessoas e curá-las?
A história da
humanidade é marcada por muito jogo de poder, por muita guerra, por muita dor e
medo mas é marcada principalmente pelo mais belo exemplo... A vida de Jesus
Cristo, afinal de contas você daria sua vida por uma pessoa estranha que você
nunca vi ou ouviu falar? Pense bem, pois Jesus Cristo assim o fez por mim e por
você. Agora me diga esse amor se parece com o que vemos em filmes e livros ou
que tanto idealizamos em nossa imaginação? Passamos uma vida idealizando o amor
errado, outros passam uma vida inteira desperdiçando o amor certo afinal Deus e
Jesus Cristo, estão sempre ao nosso lado pena que poucos o percebem. No dia que
sentires Deus tocares em teu coração verá o que significa a verdadeira paz,
alegria e amor.
Jéssica Cavalcante
Fonte:
Espiritualidade&Mensagens
Caminhos de Paz
Regina
SENTIR, SER E CRER
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