Os
fluidos energéticos transmitidos do corpo de um ser humano para outro, bem como
os fluidos transmitidos pelos animais ao homem, são de muita importância. Quando
ocorre a doação de bons fluidos, há muito benefício para quem está doente.
Devemos também estar atentos para os maus fluidos que existem e que podem agir
de modo contrário, causando
danos.
Essa transmissão energética implica sempre uma troca, pois é quase
impossível que apenas uma pessoa seja o doador de
fluidos.
Ó
Deus, cria em mim um coração puro e renova o meu peito um espírito firme.( Salmo
51,12)
Entre dois seres é possível fazer com que um dos dois doe mais energia do
que o outro, pois a finalidade desses fluidos é reabastecer e não retirar
energia, mais, ainda assim, algo também é transmitido por quem está com menos
energia.
Como isso seria na prática? Um doente reage mais quando é tratado por
pessoas que o tocam com carinho, pois os fluidos de uma pessoa saudável, sempre
em quantidade maior do que ela necessita, irão ser transmitidos a ele. O
contrário disso, ou seja, ser tratado e tocado por alguém indiferente, lacônico
ou até mesmo ser energeticamente
negativo.
As
trocas energéticas são essenciais no restabelecimento. Mesmo em casos em que não
há doença mas apenas certa baixa no nível dos fluidos vitais, essas trocas podem
ser valiosas. Vamos analisar algumas formas positivas de se efetuarem trocas
energéticas.
Uma
troca energética positiva não enfraquece quem doa seus fluidos; se isso
acontecesse, haveria algo errado com ela. Assim, só deve se dispor a doar
energia fluídica quem está fisicamente bem e quem não tem objetivos egoístas
para fazê-lo. Quem doa deve estar atento às suas condições físicas, partilhando
apenas fluidos que tem em excesso e poupando-se quando achar que enfraqueceu.
Algumas pessoas “sugam”muita energia das outras, por apresentarem baixa
espiritualidade e por serem muito materialistas. É bom aprender a reconhecer
rápido os sintomas de baixa dos fluidos: sono fora de hora, apatia, ligeira
depressão. Havendo algo assim, convém interromper de imediato a sintonia com a
pessoa, pois não há valor em se desgastar para ajudar
alguém.
Quem tem boa saúde e tempo pode ajudar quando sabe que há alguém
necessitando de fluidos energéticos. Basta se aproximar da pessoa, tocá-la com
suavidade nos braços ou nas mãos. Permaneça com as palmas das mãos por algum
tempo na pele da pessoa, mentalizando a transmissão de seus fluidos. Outras
áreas do corpo para o toque são a testa, a nuca e os ombros. Colocar as mãos
espalmadas sobre o peito, na altura do coração, transmite uma sensação de alívio
quando há revolta pela doença, quando a pessoa está
aflita.
Não
é necessário técnica nem nada especial para realizar essa troca energética,
bastando apenas certa brandura e calma. Certa feita, fui ao hospital visitar a
mãe de uma amiga, pessoa que eu não
conhecia.
Cheguei com minha amiga, fiquei um pouco afastada, deixei as duas
conversarem. Alguns minutos depois, o pai de minha amiga entrou, os dois ficaram
conversando sobre a internação e me aproximei, então, da senhora doente. Sem
falar nada, peguei-lhe a mão, alisei-lhe o braço, até que a conversa do pai e da
filha terminou. Nós não conversamos. Ao sair, ela me agradeceu muito, pois disse
que eu lhe havia transmitido algo bom, pois ela agora estava com apetite e
desejava almoçar, o que antes não quisera
fazer.
As
crianças bem pequenas apresentam certa qualidade fluídica que pode abastecer,
sem que sofram nenhum dano, as pessoas idosas.
Estar
em contato físico com uma criança pequena, carregando-a no colo ou dando a mão
para ela, pode ajudar bastante quem tem mais idade. Nessa troca, a perda dos
fluidos energéticos de uma criança é insignificante, sendo rapidamente resposta.
Há um detalhe interessante, que é um aviso e que protege os pequenos de terem
sua energia “ sugada”: Uma criança pequena é muito sensível às trocas
energéticas negativas. Quando há esse tipo de contato nocivo, a criança não
suporta e foge. Se, se trata de um bebê, chora imediatamente, se
contorcendo.
Os
animais também podem transmitir fluidos energéticos de excelente qualidade.
Cuidar dos animais, vendo-os como seres dignos de respeito, é algo que a raça
humana ainda precisa aprender. Todas as trocas energéticas realizadas com os
animais são positivas, pois um bicho não apresenta nenhum dos vícios energéticos
do ser humano.
Ele
não “ suga” energia, não transmite energia de baixa qualidade, não usa sua
energia para prejudicar nem para obter vantagens materiais. Para absorver os
fluidos dos animais, pode-se tocá-los, acariciando, ou fazer isso enquanto se
trata do animal. Da mesma forma, o homem pode transmitir bons fluidos para um
animal doente, ajudando a apressar sua
recuperação.
Quem tem um animal de estimação conhece bem essas trocas energéticas.
Basta ver como a perda do bicho resulta em dor ou até na doença do seu dono. O
mesmo se dá com relação ao animal que perde o dono: a maioria deles
morre ou adoece
gravemente.
Quando é impossível ter em casa um animal, há a opção de frequentar
parques, zoológicos e exposições. Mesmo que nesses lugares seja impossível tocar
os animais, alguma quantidade de seus fluidos é
transmitida.
Outro tipo de troca energética importante é o que acontece durante as
relações sexuais. Quando o sexo é motivado pelo amor, sua capacidade de cura é
imensa. Os fluidos energéticos que um parceiro transmite ao outro, no momento da
ligação de seus corpos, têm grande quantidade de elementos de cura. A
manifestação do amor pelo sexo é uma expressão da vida, de quem gosta de seu
corpo e deseja vê-lo sadio. As pessoas sabem que uma relação sexual baseada no
amor é um momento de perfeição na vida, incomparável a outros prazeres
materiais. Um casal tem sempre grandes oportunidades para estar se
reequilibrando energeticamente e sua ligação pelo sexo é a maior delas.
Infelizmente, muitas pessoas fazem do sexo algo menor, onde há apenas espaço
para liberação de tensão acumulada e de desejos
grosseiros.
Se
nosso objetivo é evoluir espiritualmente, por que, então, nos foi dado um corpo
capaz de ter prazer? Afinal, o homem parece ser o único animal que procura o
sexo sem finalidades de reprodução. A resposta estaria em demonstrar a evolução
por meio do uso correto desse prazer e não em negá-lo, como fazem muitas
pessoas.
Entre todas as atitudes humanas, a que é mais equivocada é a que está
relacionada com o sexo. Criam-se leis sociais de acordo com a moda do momento,
mas o homem não percebe o quanto perde em não criar mais oportunidades em sua
vida para sua expressão sexual. Mas isso é compreensível. É difícil querer
entender e aproveitar algo que sempre foi objeto de muitos conceitos
equivocados.
Afinal, como saber sobre sexo se não somos educados para lidar com ele?
Nossos pais sabem pouco; nossas mães, menos ainda. Os “ papos” em família ficam
limitados às informações do funcionamento do aparelho sexual feminino e
masculino e às doenças sexualmente transmissíveis. Admite-se que os filhos
queiram se libertar, “ ficando” ou “ transando”,sem alertá-los de que a
contaminação espiritual por meio do sexo é a mais perigosa de
todas.
Qual
seria o modo correto de a sexualidade se manifestar? Sem a intenção de ter
prazer egoisticamente. Sem o objetivo de dominar o parceiro. Sendo responsável
pelas consequências ( filhos ou
doenças).
Sem
enganar ninguém. São coisas que todo mundo sabe, mas pôr isso em Prática ainda
parece difícil, pois exige envolvimento e intimidade, o que quase ninguém parece
disposto a ter, porque dá trabalho. Enquanto isso, perdem-se
oportunidades de ser feliz e de viver de modo
saudável.
Mas
voltemos às trocas energéticas por meio do sexo, no que se refere aos que podem
usufruí-las. Quando há doença, às vezes falta vontade de ter relações sexuais,
mas nada impede que o casal use, para se energizar, os fluidos acumulados na sua
boa vida sexual em comum. O parceiro sexual de uma pessoa é seu melhor
energizador, com ou sem o ato sexual. As carícias, os toques nas regiões
doloridas ou afetadas, a emissão de outros fluidos por parte do companheiro,
como os vibrantes ou divinos, sempre são importantíssimos na hora de uma
doença.
CELINA
FIORAVANTI
FONTE: LIVRO A CURA PELOS FLUIDOS
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quinta-feira, 20 de setembro de 2012
AS TROCAS ENERGÉTICAS
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