O mundo é um poço de exemplos de como
devemos agir e reagir diante de situações difíceis. E agimos naturalmente, sem
questões, quando as coisas envolvem nossas necessidades básicas, sem que ninguém
nos ensine o que devemos fazer.
É nato, tanto nos seres humanos quanto
nos animais buscar soluções que envolvem a sobrevivência.
Sentimos fome,
procuramos o que comer, temos sede, procuramos saciá-la, estamos cansados,
sabemos que devemos nos repousar.
E quando queremos algo que não está ao
nosso alcance, imediatamente procuramos soluções.
Pegamos escada, puxamos
cadeira, esticamos mais os braços, ficamos na ponta dos pés, nos sentamos no
chão... se queremos ver, ficamos na ponta dos pés, erguemos a cabeça, pedimos
licença. Damos o máximo de nós.
Mas nossa atitude ante ao material é
completamente diferente da ante ao emocional, de quando se trata da alma, do
coração, da nossa vida interior.
Quando nos sentimos pequenos e que as
coisas fogem ao nosso alcance, ou da nossa vista, temos a tendência a baixar
ainda mais a cabeça, nos sentar, baixar os olhos e chorar.
E aí? Por que não puxamos a cadeira das
possibilidades, não esticamos os braços do nosso querer, não erguemos os olhos
pra ver mais além? É bem natural que se não fazemos nada, nada acontece.
Se
fazemos, pode acontecer ou não, mas pelo menos não carregaremos em nós o peso de
não saber o que teria sido, o que teria acontecido.
Não desista facilmente das coisas que
seu coração deseja! Pelo menos não antes de ter tentado tudo.
Passamos do lado
de muitas coisas simplesmente por que não ousamos estender a mão.
Deixamos fugir
a felicidade e a insegurança se instala no lugar dela.
O medo vence a coragem.
Nos julgamos incapazes sem ao menos ter tentado.
Sobrevivência é questão de atitude.
Não
existem pessoas fracas e fortes, existem as que nunca medem esforços e as que
desistem facilmente; existem as que erguem a cabeça e as que baixam os olhos.
Essas primeiras nem sempre alcançam todos os seus objetivos, mas sentem-se
saciadas e felizes com o que conseguem.
É muito melhor ter um pouco do que não
ter absolutamente nada. É melhor ser pouco que ser ninguém.
Lembre-se: o horizonte a gente nunca
alcança... mas como ele enfeita nossos sonhos!!!
Letícia Thompson
Paz e Luz
Regina
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domingo, 7 de outubro de 2012
SOBREVIVENDO
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