sexta-feira, 18 de novembro de 2011

CAMINHAR NAS AREIAS MOVEDIÇAS DESTE TEMPO

Mensagem de Kuan Yin

Canalizada por Gillian MacBeth-Louthan,
Kuan Yin fala: Conforme Eu entrelaço as Minhas energias à vossa volta, dentro de vós e para vós virão muitas faces do feminino. Permiti que cada face que venha à vossa mente entre no vosso coração, entre em vós, entre através de vós; e assim ireis criar um portal, uma entrada e uma saída que vai facilitar-vos a um nível muito mais alto de energia do que o que percebeis… Tecei o contexto do vosso coração para o próprio começo da ilha da vossa alma no primeiro pensamento de Deus, no primeiro pensamento da criação. Colocai-vos nessa ilha de Luz dentro de vós. Vede-a como uma Galáxia, um Universo e começai a girar para a frente dela o que o vosso coração deseja, o que o vosso coração grita e o que a vossa alma demanda. Não deixai que a vossa humanidade entre neste aspecto de tecer, de criar, de nascer.
Durante tanto tempo a Humanidade tem sentido o nascimento de projectos novos, de ideias novas, de energias novas, de eras novas como algo de especial que era doloroso, algo que era difícil de fazer, algo que exigia grande tensão e esforço e mais do que vós próprios para o fazer. Os próprios humanos precisam de uma parteira ou assim o pensam nos seus sonhos, para fazer nascer os seus corações, para dar à luz as suas criações e as suas manifestações.
É hora de vos tornardes a parteira da vossa própria essência e de confiardes que tendes o conhecimento, o conhecimento inato celular e estelar para dardes à luz para o vosso quotidiano o que quer que seja  que sentis que precisais. Conforme vedes o mundo exterior, conforme vedes a humanidade a partir da vossa ilha de Luz, existe um sentimento, uma necessidade, um desejo de vos recolherdes para vos meterdes na vossa concha e não vos aventurardes de novo até que a subida das águas esteja a salvo, a electricidade tenha parado de estalar e a areia parado de se mover. Agora, é hora de aprenderdes a andar nestas areias movediças, agora é hora para aprenderdes a entender a electricidade no ar, as marés que vazam e fluem ao longo da vida. Não podeis mais meter a cabeça na terra como a avestruz e esconder-vos do vosso destino. O vosso destino grita por vós a partir de dentro.
Parte da raiva que muitos estão a sentir é a própria voz do destino: “Deixa-me sair desta torre em que me guardaste, deixa-me sair!” O destino está prestes a dobrar as barras da sua própria prisão, libertando-se e soltando-se. Não podeis sentar-vos por mais tempo na garupa da vossa humanidade e esperar até que a areia se estabilize, até que as marés se aguentem ou que as asas da raiva parem de bater à vossa porta. É hora de dançar com as energias do vento, de as montar, de as amansar e depois usá-las para vos levar para a frente. É hora de vos misturardes com os grãos das areias movediças, na ampulheta do tempo a desprender-se. É hora de segurardes o vosso fôlego e de mergulhardes profundamente nas águas turvas que inundam as orlas das praias deste tempo e lugar.
Andando para a frente, e movendo-vos sem medo serão escritos os nomes nos capítulos dos próximos livros e sequências de eventos na vossa vida. Aprender a andar entre os mundos, aprender a andar nas  fendas do eu, a ter em conta o que está fracturado e partido, passeando em suavidade. Afiai-o pelo vosso desejo de movimento. Todos vós se sentem como um bebé que deu o seu primeiro passo e caiu, chora, grita, gatinha para o Pai/Mãe/Criador vir buscá-la; mas a criança deve levantar-se sozinha. Podeis chorar, podeis gritar, berrar, podeis estar zangados pela injustiça que vos foi feita, com quem e o que vos magoou, com quem e o que está em dívida convosco,  mas o movimento para diante através dos detritos emocionais é ainda vosso e só vosso.
Haveis ouvido que a necessidade é a mãe da invenção? Agora, através da necessidade ireis tornar-vos a mãe da criação indo para os armários que parecem vazios, raspando o vazio, transformando-o no que é maravilhoso e delicioso. Vendo o que ainda vive no invisível entre as moléculas do tempo.
Levantai os véus da vossa humanidade, raspai as cataratas do vosso coração e alma. Raspai a resina para fora de vós e deixai os vossos poros respirarem; deixai os vossos sonhos respirarem e o vosso coração bater de alegria novamente. Caminhai como um bebé que é cuidadoso mas, contudo, forte e determinado a dar outro passo. Vede os braços, a mão, o coração do Criador estendidos para vós como um pai a acenar-vos. Olhais para trás a cada passo em frente à medida que a porta do passado se fecha e sela.
Não podeis voltar para trás pois a própria essência do tempo imortal mudou. Muitos de vós gritam com os vossos pais terrenos sentindo-vos vulneráveis como uma criança assustada que é deixada sozinha. Porque é que isto está a acontecer, Mãe? Porque é que isto está a acontecer, Pai? Os vossos gritos de criança caem em ouvidos surdos. É por isso que nos dirigimos a vós. Para vos segurar, para vos acarinhar, apoiar quando não podeis ou não vos ireis amparar. Sim, nós somos invisíveis para a maior parte das pessoas; tal como tudo o que é grandioso como o amor e Deus, mas nós estamos nos olhos daquele que se senta na vossa frente esta noite. Estamos nos olhos das  crianças. Estamos nos olhos dos vossos sonhos e dos vossos animais que dizem, por favor esperai mais um dia, mais um minuto, mais uma escolha; não podemos consegui-lo sem vós, sois necessários para muitos, para muito. Haveis largado o pêlo e a pele de quem fostes no início deste ano; e estais nus. A luz é brilhante e por vezes forte e vós senti-vos expostos e vulneráveis; podeis descobrir-vos a atacar aqueles que vos oferecem ajuda ou amor ou uma palavra de incentivo. Sois vós que estais zangados convosco. Sentis como se não tivésseis controlo sobre o que está a acontecer na vossa vida.
Cada dia falai com a vossa mente, corpo e alma como três seres separados. Tratai-os como tal. Eles brigaram e lutaram durante demasiado tempo. A vossa mente argumenta com o vosso corpo e o corpo volta para a mente e a alma observa apenas e encolhe os ombros perguntando qual é o problema com estes dois, Porque é que eles lutam como irmãos de pais diferentes. Parai de lutar convosco mesmos. O corpo está certo, a mente está e a alma está certa. Estão todos certos a partir do ângulo em que se colocam. Vede-os como uma Trindade, cada um vê a partir de uma direcção diferente, de uma perspectiva diferente.
Falai com o corpo, amai-o como um velho amigo que vos serviu bem. Falai com a mente pois ela sempre se posicionou para o vosso bem mais elevado. Dizei ao vosso cérebro, ao vosso cérebro humano para vos deixar expandir, para vos deixar ver mais, para vos deixar ser mais, sonhar mais, tornar-vos mais. Persuadi-o, como uma criança persuade um pai para lhe dar mais permissão, mais privilégios, assegurando ao pai que ela sabe o que está a fazer. Estais prestes a esticar-vos. É como pôr um fato de mergulho, para começar. O encaixe é apertado. Deveis suster a vossa respiração. Ele apanha a vossa própria carne enquanto o apertais. Mas, pouco a pouco a vossa humanidade aquece-o, expande-o e estica-o. E assim deveis fazer com a próxima fase do eu em que entrais.
Não há nenhuma falha no ser humano. Não importa se gastais a vossa vida ou a usais inapropriadamente, o que quer que escolherdes  é bom. Não existem erros, não existem falhas. Não há nada que possais fazer de errado. As essências do errado foram-vos dadas como uma limitação; como se fosse a frequência da morte para vos limitar e vos prender no medo. No Oriente, atam os pés. Em algumas culturas eles atam a cabeça, em outras o coração. Cortai todas as coisas que vos amarram e que já não vos servem.
Mostrai, pelo exemplo, uma e outra e outra vez, como a mãe águia que vem para a elevação e mostra às suas crias como voar. Cada cria tem uma força e envergadura diferente e o vento sopra em conformidade. Não Julgueis o que o outro faz pois eles estão, muito provavelmente, fazendo o melhor que podem nesse momento. Eles estão no seu máximo, para eles. Não no seu máximo, para vós. Permiti que eles fiquem no ninho mais tempo para se estenderem, para voarem. Amai-os onde eles escolhem assentar, amai-os onde eles  escolhem instalar-se.
Existem multidões de escolhas porque existem multidões de pessoas. Vós tendes dentro de vós um Universo e, dentro desse Universo, estão camadas e camadas de outros Universos e possibilidades. É vossa escolha se ides fundo para a primeira célula do vosso ser ou expandis as galáxias mais amplas da vossa percepção. Todas as possibilidades vivem dentro de vós.
Vós, como uma peça holográfica do todo, contendes o Universo inteiro. Tendes a imagem completa dentro de vós. Isso foi-vos prometido desde o início. Esta é a promessa que vos aguenta. Esta é a  promessa com que sonhais. É a promessa que respirais. É a promessa pela qual o vosso coração pulsa. É hora de acreditardes nisso. Todas as estruturas vêm abaixo. A velha propriedade caiu. Vós estais entre os escombros. É hora de os limpardes. O que é que ireis construir agora nesta propriedade primordial? O que ireis construir neste canto inestimável do eu? Construí o que nunca pensastes ser possível. Construí o que a vossa humanidade não pode sequer compreender. E forçai a vossa essência a expandir-se.
Não permiti que os engarrafamentos da vossa alma e o frenesim de outros orientem mal a vossa intenção. Permanecei fortes, dignificai-vos. Vós sois o verdadeiro milagre. Vós amais facilmente e todos fora  de vós, no entanto olhais para vós mesmos com desdém. Como posso Eu ter criado uma tal imperfeição? Ainda que a vossa beleza física seja grandiosa, não a vedes. Assim, não vedes a beleza nas pessoas e no mundo à vossa volta e nas lições que vos agraciam todos os dias.
Podeis mover montanhas. Tendes acesso através de todos os tempos, todas as dimensões, todas as verdades que alguma vez foram faladas ou pensadas. Vós tendes acesso à biblioteca dos fracassos e à biblioteca dos sucessos. Tendes acesso através dos buracos do tempo, através dos portais do tempo que se situam em cada um dos vossos quintais. Tendes acesso ao espírito do vento. Ao espírito dos pássaros e das gotas de chuva. Não há nada com que não possais tornar-vos um. Não há nada que não possais experimentar. É uma fusão, uma emergência. Andais em uma porta e na outra porta. Tornai-vos um com o dia, com o sol, com as nuvens, com as pessoas que vedes tão cegas pelas cataratas da sociedade. Deixai que essas energias de ver se abram para vós. Vede através de toda a consistência, vede através de todos os que amais. Vede nas verdades que estão escondidas, no entanto tão expostas.
Eu Sou Kan Yin, Fundi-vos comigo. Eu tenho o útero do não tempo onde Eu vos mantenho, onde toda a criação é dada à luz com um pensamento. Eu protejo-vos e amo-vos. Colocai-Me no vosso coração. É lá que Eu faço o Meu melhor trabalho.
Gillian MacBeth-Louthan –  Dandridge, Tennessee Fonte:

www.spiritlivrary.com

Abraços de Bençãos
Regina
SENTIR, CRER E SER

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